quarta-feira, 9 de março de 2011

PROJETO ENVELHECIMENTO O Envelhecimento Digital foi desenvolvido a partir de 1990, quando o arquiteto Roberval Coutinho trabalhava no Instituto de Criminalística do Estado do Paraná. Os primeiros trabalhos começaram com modificações dos padrões de indivíduos procurados pela polícia, como alteração de fotografias do elemento procurado, colocando-se bigode, barba ou modificando o corte de cabelo. A partir de 1994, com o desaparecimento constante de crianças em todo o Paraná, foi proposto pelo Dr. Antonio Edison Vaz de Siqueira, então diretor do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná, que o setor de retrato falado, que trabalhava com modificação de imagens por computador, desenvolvesse uma metodologia científica para atualizar a imagem de crianças. O Envelhecimento Digital foi então implementado e consiste das seguintes etapas: recolhem-se todas as fotografias disponíveis da criança em questão, mais as fotografias disponíveis dos pais em diversas idades. Estuda-se o perfil da cabeça da criança e procura-se desenvolver a evolução até a data pretendida, pesquisando dentro de um banco de dados previamente montado com vários padrões de formatos de cabeças. No ano de 2005 foi realizado, em Curitiba (PR), o Curso de Progressão e Envelhecimento Digital, no qual participaram 25 policiais da América Latina, sendo 03 do Paraná (PR), o que aumentou a quantidade de policiais treinados para elaborar a atual aparência de crianças desaparecidas.

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